quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Amizades

O dia de hoje começou de forma inesperada. Ao chegar à estação do Metro, vinha a caminhar na minha direcção o (como se chama a quem conduz o metro?), "motorista", "maquinista", "condutor",... bem não interessa, ele vinha na minha direcção e aquela cara não me era estranha. Durante aqueles milésimos de segundos, que nos parecem uma eternidade, pensei "é ele, não é ele..."? Passamos um pelo outro e o meu cérebro a processar a imagem... parei... fiquei a olhar para aquela pessoa, que de costas para mim se ia distanciando a cada passo. Quando ele parou para entrar, também ele, no metro (para me conduzir), olhou para mim e como eu estivesse a olhar para ele com um sorriso, também ele sorriu. Caminhamos na direcção um do outro, cumprimentamo-nos - "Quanto tempo! Tudo bem?.... e com a família?... tenho de ir... eu também..." Soube a pouco!
Amigo da longa data, a quem já não via faz muito tempo. Durante a viagem de metro pensava "hoje sei quem me conduz", e sorria para mim mesma. A minha memória foi invadida pelos momentos vividos por aquele grupo de amigos, que nos anos noventa, se juntava aos fins de semana para cantar, dançar, comer, ir ao cinema, passear nos jardins do Palácio de Cristal,... e de uma célebre ida à "Quinta do Santoínho"... Bons tempos. É bom olharmos para trás e sermos invadidos por esta sensação de bem estar... porque vivemos, divertimo-nos... fomos felizes... Vou fazer um esforço para juntar essa gente num jantar e vamos reviver esses tempos memoráveis!
*
Texto: CF

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Grease (1978)

A few minutes ago, this music played on the Radio. "I got chills, they're multiplying..." and before "I loose control", I'd better share this with everyone else. Just for fun... CF

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Porque até já nem falta assim tanto!

O rock do Natal! Não passou assim tanto tempo!

NÃO HÁ TEMPO!

O tempo esgotou-se, talvez pelo "consumo excessivo".
Agora não há tempo.
Agora as pessoas escudam-se num "gentil" "não tenho tempo".

Onde outrora havia tempo para tudo (família, amigos, trabalho,...), agora não há tempo para nada; a vida está cheia de coisas para fazermos, que antigamente se faziam porque tínhamos tempo, mas que hoje fazemos porque é assim que está definido. Além de trabalhar, trabalhar, trabalhar (hoje trabalha-se mais do que antigamente), depois também temos a família, os amigos (quando eles têm tempo), os jogos de computador e as "Playstation", os centros comerciais, as compras e o hiperconsumo (porque só estamos bem a comprar)...!

Eu ainda tenho tempo... mas não sei porquê acho que começo a perdê-lo lentamente, talvez por simpatia para com os que "não têm tempo"!

Sinto-me mal por ainda ter tempo num mundo sem tempo. Sinto-me impelida a também eu não ter tempo, porque é "moda", e não gosto deste sentimento!
Eu não quero gastar todo o meu tempo a trabalhar! Eu quero ter tempo para ver o pôr do sol, ler um livro, ouvir música, ver um filme, escrever neste blog ou simplesmente ficar sentada no sofá a pensar na "morte da bezerra" (ninguém tem nada a ver com isso)!
.
Texto: CF

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Momentos Doces II

Vejo os miúdos de agora a empanturrarem-se, nos intervalos das aulas, de bolachas, bolos, bebidas gaseificadas; ao almoço juntam-se em bandos e encomendam pizza, que lhes é entregue junto ao portão da escola e que ficam a comer no átrio dos prédios vizinhos.

No meu tempo, levava o lanche de casa e se tivesse que almoçar na escola, comia na cantina. Raramente levava uma moeda de 20 escudos no bolso e quando assim era no final das aulas, passava pela confeitaria e comprava uma "Broínha de Mel" que comia pelo caminho ou guardava para comer em casa, ao lanche. Às vezes comprava duas para comermos (eu e a minha irmã) ao lanche.
Um destes dias, comi uma "broínha de mel", saboreei; a minha memória foi invadida pelas lembranças de outrora: o caminho de regresso a casa com os colegas, os cheiros, os sons e o paladar....

No verão, as "Broínhas de Mel" eram relegadas para segundo plano e os gelados tomavam o seu lugar. No meu tempo de escola, os gelados da moda eram o "Dedo", o "Pé" (gelados de gelo, com sabor a morango) e como não podia deixar de ser os cremosos "Super Max" e "Perna de Pau", tudo da "Olá", claro está!

Mas havia também os gelados da "Padouro" que vinham em embalagens originais e da moda ou não fossem elas as cabeças dos bonecos da famosa série "Dartacão e os três Moscãoteiros" e podíamos optar por uma das embalagem ao dipôr: Dartacão, Aramis, Atos e Portos, com gelado de baunilha, morango e outros....


Texto: CF

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Sobre o Cubo

Nunca consegui completar o Cubo Mágico. O máximo que consegui fazer foi concluir duas faces do cubo; quando tentava ir mais além, acabava sempre por desmanchar o que tinha conseguido fazer. É claro que nunca o desmontei para o montar todo direitinho (lembro-me de alguns colegas o terem feito na altura).

Ainda hoje, quando vejo o cubo, que está guardado numa gaveta do meu antigo quarto, olho para ele (com as cores todas misturadas) e penso - "hum! Bons tempos, mas se eu não tinha paciência na altura, agora então!!!" De qualquer maneira, um dia destas pego nele e dou uma voltinha, ou melhor rodo à esquerda, depois à direita, e dou uma volta para trás, uma para a frente... e possívelmente vou concluir 2 faces e depois, vou desistir....!


Texto: CF

Ivone Silva, 20 anos depois...

... e 20 anos depois, está tudo na mesma (se não pior)!
Tributo a uma grande Senhora do Teatro e da Comédia. CF

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Do you remember... Happy Days (1974)

Eu adorava esta série, divertia-me imenso com as aventuras e desventuras dos personagens, principalmente o "Fonzie". Aqui fica o genérico, para matar saudades! CF

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Escrevendo

Passaram os tempos em que o contacto com os amigos e familiares que viviam mais distantes era feito por carta. Era um bom exercício, transpor para o papel os sentimentos, as angústias, as alegrias vividas.

Existe inclusive, uma celebre frase muito utilizada em tempos idos, para iniciar estas missivas: "Querida(o) ... , espero que esta te encontre de boa saúde que nós por cá, todos bem."

Hoje, são poucos aqueles que ainda se aventuram a enviar uma carta. Os computadores substituíram o papel. Agora escrevem-se e-mails e sms, carregados de erros ortográficos (ainda não percebi, por ex., porque é que os "miúdos" (e não só) substituem o "c" pelo "k", não demora o mesmo tempo a escrever? E não ocupa o mesmo espaço?)

Antigamente namorava-se, também, por correspondência. A frase "Cartas de Amor, quem as não têm...", imortalizada na voz de Tony de Matos, perdeu a validade. Hoje não se escrevem cartas de amor, para ficarem guardadas e de vez em quando serem relidas e trazerem lembranças doces dos tempos vividos. Os Jovens de hoje não vão ter cartas de amor, para reler. Hoje, no amor, na amizade, na saudade ... trocam-se "mensagens" que depois de lidas se apagam, para "libertar espaço"!

Hoje, torná-mo-nos utilizadores compulsivos das novas tecnologias. Hoje, tudo é diferente. Para melhor ou para pior? Quem sabe?
De qualquer forma, hoje, vou escrever uma carta de amor.


Texto: CF

domingo, 11 de novembro de 2007

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Dedicatória... para ti Sérgio!

"Jogos como Manic Miner, Chuckie Egg, Moon Alert, Saboteur, Match Point, Match Day e muitos outros, eram presenças obrigatórias nas nossas casas. Editoras como a Ocean, Ultimate Play The Game, Imagine Software e tantas outras tornaram-se extremamente populares e nós... claro que quase fazíamos fila à porta das lojas, ansiosamente à espera que chegassem novos títulos.
Match Day, terá sido um dos mais populares jogos de todos os tempos.
Podemos chamar-lhe o tetravô dos hoje muito famosos Pro Evolution Soccer e FIFA.
Quem não fez grandes torneios entre amigos lá em casa, a comer pipocas e a deliciarmo-nos com os fantásticos detalhes que o Match Day já permitia...? Era a loucura poder escolher a cor do campo ou a cor de pele dos nossos jogadores. E... diz quem sabe que ainda havia um truque para ganhar jogos... ao que parece a ideia era rematar sempre na diagonal... :)
Toda uma geração cresceu a teclar no Qwerty de 40 teclas de borracha que o Spectrum apresentava, a afinar as cabeças dos leitores de cassetes, a copiar os jogos de computador do vizinho para uma cassete de 60 ou 90 mins, a comprar o suplemento d'A Capital' às sextas-feiras e revistas importadas como a Crash, Your Sinclair, Your Computer.
Tudo para ver as críticas aos melhores jogos, obter os mapas e os importantíssimos pokes para vidas infinitas ou níveis ocultos."

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Vem aí o Natal

No fim de semana fui ao shopping Cidade do Porto e verifiquei que o espaço já está decorado e iluminado para a época festiva que se aproxima. As montras das lojas de artigos para a casa, já estão enfeitadas... O natal começa cada vez mais cedo.

Quando eu era miúda, o meu pai comprava um "pinheirinho" (que era um pinheiro a sério) e no dia 1 ou 8 de Dezembro divertia-mo-nos a enfeita-lo com bolas e fios coloridos. Por baixo da árvore, criávamos uma base coberta de musgo salpicada com esferovite (neve), onde depois eram colocadas as figurinhas do presépio, incuindo a manjedoura onde repousa a figura central desta história toda - o Menino Jesus.

No "meu tempo", punha-se o sapatinho no fogão, para que o Menino Jesus, descendo pela chaminé, deixasse o presente que nos era destinado. De manhã acordava bem cedo, ansiosa para ver o meu presente. Actualmente escreve-se ao Pai Natal.

Agora as árvores artificiais estão em quase todas as casas (acho bem, também tenho uma). As decorações vão mudando de ano para ano. Este ano existem vários estilos de decoração natalícia; vi num folheto do Aki: Black & Silver (árvore preta com bolas pretas, brancas e prateadas), Blue Dream (árvore branca, enfeites brancos e azul claro), Nordich (árvore verde, enfeites brancos e vermelhos), Natura (árvore verde, enfeites de madeira e tecido, em vários tons de castanho), Passion (árvore preta, bolas de veludo em tons de preto, vermelho e dourado),... hum! estou indecisa, gostava de decorar a minha casa no estilo Black & Silver, ou Natura ou Passion, ou... bem, acho que me vou ficar pelo meu "silver green style" ou seja a minha árvorezinha verde com bolas prateadas...


Texto: CF

sábado, 3 de novembro de 2007

Não sei...

Não sei...
Não sei sobre o que escrever. Para onde me levaria a pena se algo necessitasse de transcrever para o papel? Que caminhos seguiria o meu pensamento e a que destinos chegaria?
Não sei...
Não sei que ideias partilhar, que ideias seguir, a que conceitos manter fiel, que alterações fazer, mas, também para que o haveria de fazer?
Para escrever...
O que me torna ser, pessoa, única, essas divagações que passam pela mente e pelo coração.
É inatangível este pensar! Explicar?
Não sei...



Texto: SR