sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

2007

Por esta altura fazem-se balanços do ano que finda. Eu olho para trás e de Janeiro a Dezembro vejo: um ano normal no trabalho, a descoberta de novos artistas e músicas, jantares de amigos, poucas idas ao cinema, alguma leitura, um verão fresco com pouca praia, a criação dos blogues “A Alma e A Gente” e “Confraria da Nostalgia”. Já para o final do ano, algumas mudanças (que não interessa aqui explorar) trouxeram-me alguma solidão, mas o saldo final só pode ser positivo.
Espero para 2008 um ano em grande, porque os sonhos não são só para quando se está a dormir.
Feliz Ano Novo.



Texto: CF

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Natal no Porto

A cidade encheu-se de luz, para receber o natal e para comemorar tão especial data, nasceu na avenida dos aliados, a maior árvore de natal de Europa.
À medida que o dia da festa se aproxima, as ruas e centros comerciais enchem-se de pessoas, que se atropelam umas às outras na busca das prendas ideais para distribuir pelos familiares e amigos.
Os restaurantes enchem-se com os jantares ou almoços natalícios das empresas.
Esta época de ano provoca (principalmente nos dias que correm) uma alteração no semblante soturno dos portuenses; a criança que há em cada um revela-se em sorrisos, esperanças, … enfeita-se a casa, por dentro e por fora (cada vez mais parecemos a América) e quando o 24 de Dezembro chegar, vamos andar atarefados com os preparativos para o jantar e a recepção aos convidados, e à noite acendemos a lareira e vamos comer, beber, cantar, dançar, jogar às cartas, ouvir músicas de natal e não só, … quando soar a meia-noite, vamos trocar presentes e ficar felizes porque estamos todos juntos e está tudo bem. Já de madrugada, vamo-nos deitar, sonhar… para acordar tarde, numa manhã fria de natal e de roupão vestido, descer as escadas para tomar um pequeno-almoço doce de natal. Feliz Natal
*
Texto: CF

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

STOP

O dia está triste e as gotas correm janela abaixo.
São lagos de lágrimas com círculos pulsados pelas gotas caídas.
Tudo é cinzento, o céu, o rio e o meu peito por dentro.
Não tenho tempo.
Não tenho tempo.
E o tempo é triste
e a chuva não pára.
E o tempo não pára.
Mas eu parada, olhando a janela de vidros molhados,
nem sei se a gota que corre
corre por fora ou corre por dentro,
no meu interior cinzento,
atafulhado, embrulhado,
húmido e com cheiro a mofo.

Talvez se eu bebesse um chocolate-quente…
ficaria mais doce e mais quente.
Mesmo que lá fora chovesse, nevasse ou ventasse.
Ou que a noite caísse agora e jamais se levantasse.
E se eu pousasse a cabeça e dormisse,
viria um sol bem amarelo aquecer-me o coração,
e um aroma perfeito
de chocolate e canela
encher-me-ia o peito.
E encho o peito com o ar que agora sai livremente,
calmamente...
(suspiro)

Não adormeci.
Fiz um stop e sonhei.
Já estou mais quente e a chuva parou de repente.


por, A. Fernandes

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Natal Branco

Não contando com algumas regiões de Portugal, em que um Natal Branco é uma realidade, por cá (no Porto) isso não acontece. Na minha vida, só vi nevar duas vezes e não foi no Natal. A primeira tinha à volta de 3 aninhos e a segunda, deveria ter uns 13 ou 14 anos. Ainda assim, coitadinha da neve, foi só amostra; já vi aguaceiros de granizo deixar mais centímetros de gelo nas ruas do que os "nevões" que testemunhei.
De qualquer modo, continuo a sonhar com um Natal Branco, o frio e o Natal ligam bem. Aliás, para mim, é a única altura do ano em que o frio é aceitável; sabe bem estar em família, junto de uma boa lareira, uma mesa cheia de docinhos, a cantar músicas de Natal, a ver os filmes de sempre...Feliz Natal
*
Texto: CF

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Bonecos

Na semana passada vi no canal 2 um videoclip (se é assim que se pode chamar) de uma música que ouvia quando tinha 6 anos.
Lembro-me de que não gostava da história nem do tom de quem estava a cantar porque me deixava muito triste e mesmo à beira das lágrimas.
Mas sempre que a ouvia não conseguia desviar o olhar pois algo me fazia gostar daquilo e de certa forma até ficava contente quando a via.
Passados 11 anos tornei a ouvir a música, tornei a sentir-me triste (mas desta vez já percebi o que estava a ser dito) mas tornei a ficar contente.
Não encontrei o vídeo, mas deixo aqui a letra.

Romance das 12 moças donzelas:
Eram doze moças donzelas todas forradas de bronze: deu o tranglomango nelas, não ficaram senão onze.
Dessas onze que elas eramf oram a lavar os pés: deu o tranglomango nelas, não ficaram senão dez.
Dessas dez que elas eram foram cavar uma cova: deu o tranglomango nelas, não ficaram senão nove.
Dessas nove que elas eram foram amassar biscoitos: deu o tranglomango nelas, não ficaram senão oito.
Dessas oito que elas eram todas usavam barrete: deu o tranglomango nelas, não ficaram senão sete.
Dessas sete que elas eram foram cantar por des réis: deu o tranglomango nelas, não ficaram senão seis.
Dessas seis que elas eram fecharam a porta no trinco: deu o tranglomango nelas, não ficaram senão cinco.
Dessas cinco que elas eram comeram arroz com pato: deu o tranglomango nelas, não ficaram senão quatro.
Dessas quatro que elas eram voltaram lá outra vez: deu o tranglomango nelas, não ficaram senão três.
Dessas três que elas eram foram lá por essas ruas: deu o tranglomango nelas, não ficaram senão duas.
Dessas duas que elas eram foram apanhar caruma: deu o tranglomango nelas, não ficou senão só uma.
Dessa uma que ela era foi viver para a cidade: deu o tranglomango nela, não ficou senão metade.
Dessa metade que ela era foi brincar com um peão: deu o tranglomango nela, acabou-se a geração.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Elvis Presley (1968)

Dear "Susie", I'll have a blue christmas without you... Merry Christmas. (EP)

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Do they know it's christmas (1984)

Feed the World... 23 years later, the world is still hungry!

E para os nostálgicos, aqui ficam as carinhas "larocas" da música dos anos 80...

CF