Tempo houve em que os fins-de-semana de muitos casais e famílias eram passados de forma muito semelhante aos dos dias de hoje.
Senão vejamos, o Sábado, para as mulheres que trabalhavam, era o dia eleito (obrigatoriamente) para a limpeza da casa, tratamento das roupas, etc…; no final do dia o cansaço tomava conta do corpo e após um jantarinho leve e um pouco de televisão, a cama era o destino idílico. O domingo era dia de “descanso”, as pessoas depois do pequeno-almoço iam à missa para logo regressar a casa para fazer o almoço (melhorado, ao domingo a refeição incluía sempre um prato mais elaborado, como por exemplo um assado). Depois do almoço, saía-se para tomar um cafezinho e parar à beira mar, dentro do carro (quem o tinha); as senhoras a fazer renda e os cavalheiros a ouvir o relato, com os seus rádiozinhos de pilhas e os “egoístas” pendurados no ouvido (só dava para um ouvido, não havia cá “stereo”). Egoístas, era assim que se chamava ao que agora é vulgarmente conhecido por auriculares (mais ou menos).
Nos dias que correm, o sábado contínua, maioritariamente, a ser o dia eleito para as limpezas (já não falo nas mulheres que trabalham, porque hoje todas trabalham, exceptuando as desempregadas, reformadas. Etc…) e no final do trabalho sair para jantar fora e beber um copo com os amigos, sabe sempre bem. Quanto ao domingo, gostamos de dormir até tarde, e quanto a ir à missa (se for o caso), quanto mais tarde melhor. Muitas vezes o pequeno-almoço é tomado ao meio-dia ou então pelo avançado da hora vai-se directamente para almoço, que continua a ser diferente das refeições semanais, quanto mais não seja pelo tempo que temos disponível para alguns pormenores, até porque se não almoçarmos às 13h, almoçamos ás 14h. O café é muito importante e por isso vamos tomá-lo fora que é para apanhar um bocado de ar. À mesa do café faz-se conversa e depois, continua-se a ir até à beira mar, especialmente quando não chove (quando chove corre tudo para o centro comercial, que é seco e quentinho). Muitos continuam a ficar dentro dos carros (hoje são poucos os que não o tem) a olhar o mar, ler uma revista, livro ou jornal,… Os rádiozinhos de pilhas, esses estão praticamente senão definitivamente extintos bem como os seus fieis companheiros egoístas. Agora, os telemóveis e os auriculares tomaram o seu lugar.
Dos mais jovens, que podemos observar com os fiozinhos pendurados nos ouvidos cuja extremidade está ligada a um I-Pod ou qualquer outro aparelho, escondido no bolso das calças ou casaco, onde se podem guardar centenas de músicas que bombam constantemente nos seus ouvidos, até aos mais velhos que agora têm um telemóvel com rádio, que lhes permite ouvir o relato (se for o caso) ou falar com os amigos sem ter de andar com o telefone na mão o que lhes dá um ar um bocadinho estranho, que isto de ir pela rua a falar sozinho, assim parece, é caricato.
Senão vejamos, o Sábado, para as mulheres que trabalhavam, era o dia eleito (obrigatoriamente) para a limpeza da casa, tratamento das roupas, etc…; no final do dia o cansaço tomava conta do corpo e após um jantarinho leve e um pouco de televisão, a cama era o destino idílico. O domingo era dia de “descanso”, as pessoas depois do pequeno-almoço iam à missa para logo regressar a casa para fazer o almoço (melhorado, ao domingo a refeição incluía sempre um prato mais elaborado, como por exemplo um assado). Depois do almoço, saía-se para tomar um cafezinho e parar à beira mar, dentro do carro (quem o tinha); as senhoras a fazer renda e os cavalheiros a ouvir o relato, com os seus rádiozinhos de pilhas e os “egoístas” pendurados no ouvido (só dava para um ouvido, não havia cá “stereo”). Egoístas, era assim que se chamava ao que agora é vulgarmente conhecido por auriculares (mais ou menos).
Nos dias que correm, o sábado contínua, maioritariamente, a ser o dia eleito para as limpezas (já não falo nas mulheres que trabalham, porque hoje todas trabalham, exceptuando as desempregadas, reformadas. Etc…) e no final do trabalho sair para jantar fora e beber um copo com os amigos, sabe sempre bem. Quanto ao domingo, gostamos de dormir até tarde, e quanto a ir à missa (se for o caso), quanto mais tarde melhor. Muitas vezes o pequeno-almoço é tomado ao meio-dia ou então pelo avançado da hora vai-se directamente para almoço, que continua a ser diferente das refeições semanais, quanto mais não seja pelo tempo que temos disponível para alguns pormenores, até porque se não almoçarmos às 13h, almoçamos ás 14h. O café é muito importante e por isso vamos tomá-lo fora que é para apanhar um bocado de ar. À mesa do café faz-se conversa e depois, continua-se a ir até à beira mar, especialmente quando não chove (quando chove corre tudo para o centro comercial, que é seco e quentinho). Muitos continuam a ficar dentro dos carros (hoje são poucos os que não o tem) a olhar o mar, ler uma revista, livro ou jornal,… Os rádiozinhos de pilhas, esses estão praticamente senão definitivamente extintos bem como os seus fieis companheiros egoístas. Agora, os telemóveis e os auriculares tomaram o seu lugar.
Dos mais jovens, que podemos observar com os fiozinhos pendurados nos ouvidos cuja extremidade está ligada a um I-Pod ou qualquer outro aparelho, escondido no bolso das calças ou casaco, onde se podem guardar centenas de músicas que bombam constantemente nos seus ouvidos, até aos mais velhos que agora têm um telemóvel com rádio, que lhes permite ouvir o relato (se for o caso) ou falar com os amigos sem ter de andar com o telefone na mão o que lhes dá um ar um bocadinho estranho, que isto de ir pela rua a falar sozinho, assim parece, é caricato.
Texto: CF
1 comentário:
É por causa disso que eu não gosto (nem uso) auriculares... :D
Enviar um comentário