Texto: CF
"No meu tempo é que era..." Aqui, vamos falar sobre outros tempos e também sobre os tempos modernos, porque a mudança é inevitável.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Cinema do Terço
Texto: CF
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Actualização
Por: CF
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Educação
Eu sou do tempo da palmatória. Só apanhei uma palmada e não me lembro porque foi, só me ficou a memória da palmada. Mas no meu tempo de escola os professores tinham a “liberdade” de nos pôr na ordem, caso fosse necessário. Eu também fiz as minhas tropelias. A professora de música, do então chamado 1º ano do ciclo, via muito mal, mas mesmo muito mal, o que permitia que quando a aula se tornava monótona, os alunos que estavam no fundo da sala, saíam pela janela regressando antes do toque, pois tínhamos que passar em frente à professora ao sair da sala de aula e ela contava-nos. Mas isto era um risco que corríamos, e ai de nós se fossemos apanhados. Uma vez a minha turma teve uma falta colectiva na aula de História, porque chegamos atrasados do intervalo, ai quando os pais soubessem...
Mais, quando chegávamos a casa a queixarmo-nos de um professor, o Pai ou a Mãe diziam: “e o que é que tu fizeste… deves ter feito alguma coisa…” e dependendo do que quer que tenhamos feito, possivelmente ainda apanhávamos umas palmadas por cima.
Uma coisa é certa, os valores de hoje são diferentes, ou pelo menos tem diferentes prioridades dos de então. Um professor impunha respeito e os alunos temiam as faltas disciplinares, as notas enviadas aos pais, etc. É claro que também havia alguma violência, especialmente entre alunos… Eu vi-me envolvida numa rixa, uma vez, e a outra colega seria expulsa da escola, não fosse o fim do ano estar mesmo à porta.
Hoje os miúdos são muito protegidos, ai do professor que levante a voz à “criança”, vai lá o pai e bate no professor…
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
As coisas mudam...
Senão vejamos, o Sábado, para as mulheres que trabalhavam, era o dia eleito (obrigatoriamente) para a limpeza da casa, tratamento das roupas, etc…; no final do dia o cansaço tomava conta do corpo e após um jantarinho leve e um pouco de televisão, a cama era o destino idílico. O domingo era dia de “descanso”, as pessoas depois do pequeno-almoço iam à missa para logo regressar a casa para fazer o almoço (melhorado, ao domingo a refeição incluía sempre um prato mais elaborado, como por exemplo um assado). Depois do almoço, saía-se para tomar um cafezinho e parar à beira mar, dentro do carro (quem o tinha); as senhoras a fazer renda e os cavalheiros a ouvir o relato, com os seus rádiozinhos de pilhas e os “egoístas” pendurados no ouvido (só dava para um ouvido, não havia cá “stereo”). Egoístas, era assim que se chamava ao que agora é vulgarmente conhecido por auriculares (mais ou menos).
Nos dias que correm, o sábado contínua, maioritariamente, a ser o dia eleito para as limpezas (já não falo nas mulheres que trabalham, porque hoje todas trabalham, exceptuando as desempregadas, reformadas. Etc…) e no final do trabalho sair para jantar fora e beber um copo com os amigos, sabe sempre bem. Quanto ao domingo, gostamos de dormir até tarde, e quanto a ir à missa (se for o caso), quanto mais tarde melhor. Muitas vezes o pequeno-almoço é tomado ao meio-dia ou então pelo avançado da hora vai-se directamente para almoço, que continua a ser diferente das refeições semanais, quanto mais não seja pelo tempo que temos disponível para alguns pormenores, até porque se não almoçarmos às 13h, almoçamos ás 14h. O café é muito importante e por isso vamos tomá-lo fora que é para apanhar um bocado de ar. À mesa do café faz-se conversa e depois, continua-se a ir até à beira mar, especialmente quando não chove (quando chove corre tudo para o centro comercial, que é seco e quentinho). Muitos continuam a ficar dentro dos carros (hoje são poucos os que não o tem) a olhar o mar, ler uma revista, livro ou jornal,… Os rádiozinhos de pilhas, esses estão praticamente senão definitivamente extintos bem como os seus fieis companheiros egoístas. Agora, os telemóveis e os auriculares tomaram o seu lugar.
Dos mais jovens, que podemos observar com os fiozinhos pendurados nos ouvidos cuja extremidade está ligada a um I-Pod ou qualquer outro aparelho, escondido no bolso das calças ou casaco, onde se podem guardar centenas de músicas que bombam constantemente nos seus ouvidos, até aos mais velhos que agora têm um telemóvel com rádio, que lhes permite ouvir o relato (se for o caso) ou falar com os amigos sem ter de andar com o telefone na mão o que lhes dá um ar um bocadinho estranho, que isto de ir pela rua a falar sozinho, assim parece, é caricato.
Texto: CF
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Vem aí o Natal

Agora as árvores artificiais estão em quase todas as casas (acho bem, também tenho uma). As decorações vão mudando de ano para ano. Este ano existem vários estilos de decoração natalícia; vi num folheto do Aki: Black & Silver (árvore preta com bolas pretas, brancas e prateadas), Blue Dream (árvore branca, enfeites brancos e azul claro), Nordich (árvore verde, enfeites brancos e vermelhos), Natura (árvore verde, enfeites de madeira e tecido, em vários tons de castanho), Passion (árvore preta, bolas de veludo em tons de preto, vermelho e dourado),... hum! estou indecisa, gostava de decorar a minha casa no estilo Black & Silver, ou Natura ou Passion, ou... bem, acho que me vou ficar pelo meu "silver green style" ou seja a minha árvorezinha verde com bolas prateadas...
Texto: CF