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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Recordações

À saída do metro e durante alguns segundos, retorno às minhas férias da adolescência; olho as janelas dos prédios antigos, que juntamente com o cheiro da terra molhada (pela rega dos jardins), o ar fresco da manhã e o canto dos passaros, me leva de volta ao local preferido das minhas férias de então...Ponte de Lima.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Foi Natal

A azáfama das compras, comprar presentes para toda a familia, comprar todos os ingredientes necessários para o grande jantar de natal... e logo tudo passa. No fim de semana já se via no rosto das pessoas a nostalgia do natal passado. As montras perderam a magia e o encanto, porque as pessoas já não precisam olhar para elas há procura do presente ideal para os mais queridos. Concentramo-nos agora nos festejos de fim de ano. Feliz Ano Novo.
*
Texto: CF

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Actualização

Porque temos que nos manter actualizados, a partir de hoje o nosso blog conta com a animação da rádio M 80. Nostalgia pura!

Por: CF

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

01/09/1988 - 20 ANOS

Faz hoje 20 anos que iniciei a minha actividade profissional. 20 anos de trabalho, descobertas, aprendizagem, evolução, desilusões, angustias, recomeços...

Há 20 anos, as cartas escreviam-se em "máquinas de escrever", que já eram eléctricas; os computadores eram umas máquinas com um monitor preto com letras verdes ou brancas, com um processador de texto, folha de cálculo e os programas de facturação e contabilidade - tudo muito rudimentar. As mensagens mais urgentes, enviavam-se por "telex"...

Hoje enviam-se e-mails, fala-se e vê-se através do computador; podem-se escrever textos, como este e tirar fotografias e colocá-los ao dispôr de todos os "internautas".

Enfim, em 20 anos muita coisa pode mudar... às vezes para melhor.
*
Texto: CF

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Lembranças

Saí de casa e caminhei em direcção à estação do Metro. No ar sente-se o cheiro da primavera, madura, morna e que traz à memória dias de praia de outros tempos.
O céu está encoberto, mas por detrás desse manto nebuloso, o sol brilha. Lembro idas à praia; saíamos de casa aí pelas 7 horas da manhã, ainda o nevoeiro pairava no ar e respirando o ar fresco lá íamos nós para a paragem do autocarro. Ainda me lembro do tempo em que os autocarros eram identificados por letras e o M era o que nos levava até ao mar; mais tarde passou a ser o 88; agora já não sei, já não vou para a praia de autocarro. A viagem era simples, o autocarro descia a circunvalação até ao mar e pronto... olá praia. Ainda não havia as poluições de hoje, tudo era mais simples... ou não!
*
Texto: CF

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

O Antes, O Agora... O Depois...

O Antes
Quando era miúda, nunca fui de andar a brincar na rua, mas se quisesse podia fazê-lo. Lembro-me por exemplo, de quando era Carnaval vir para a rua com os meus primos, ficávamos um de cada lado da rua, prendendo uma serpentina e esperando que passasse um carro, para subir a serpentina e continuar a brincadeira, ou simplesmente deixa-la ir presa na antena, ficando a rir e a olhar aquela tirinha de papel esvoaçar…
Perto de casa da minha Avó materna existiam (ainda existem) aquilo que nós chamávamos de “o largo de cima” e “o largo de baixo”. Estas expressões descreviam os entroncamentos que existem nos dois extremos da rua, uma vez que nesses pontos, o espaço é muito largo. Nesses “largos” os miúdos jogavam à bola e brincavam livremente, afastando-se quando se aproximava um carro (nessa altura os carros andavam bem mais devagar, que nos dias de hoje).
Lembro-me de brincar no quintal da minha Avó, sujar as mãos na terra, uma vez fiz um grande golpe na mão, quando para não cair agarrei um chapa velha e ferrugenta, andar no pátio à chuva, com o guarda-chuva velho da minha tia (que fazia lembrar uma sombrinha) era um divertimento e pêras, diluir sabão em água, numa lata velha e arranjar uma palhinha para fazer bolinhas de sabão e competir para ver quem fazia a bola maior, antes de esta rebentar obviamente, saltar à corda, tudo isto eram as brincadeiras dos miúdos, após as aulas e depois de fazermos os TPC.

O Agora
Hoje não há miúdos a brincar nas ruas. Se querem jogar á bola, inscreve-se o miúdo nas escolinhas de um clube, até porque assim, se ele tiver jeito, quem sabe não vem a dar um grande futebolista!
Hoje, os miúdos vão para a escola e quando a escola acaba, existem os ATL's, aulas de natação, inglês, computador… tudo para ocupar o tempo, porque os pais trabalham até tarde e os Avós, quase que perderam o seu importante papel na Família.
Hoje, os miúdos não brincam na terra, porque além de se sujarem, podem ficar doentes. Os miúdos de hoje estão de tal forma controlados, que a “skip” por exemplo, criou uma campanha em que as crianças se sujam, chamando a atenção das mães para não terem medo da roupa suja e com um poderoso slogan: “toda a criança tem o direito a ser criança”!
Hoje os miúdos, depois de todas as actividades extra-curriculares, vão para casa e sentam-se à frente do televisor ou do computador, e pronto! Onde estão as nossas crianças?
Há umas semanas atrás estava em Matosinhos, junto ao mar e vi um miúdo a saltar à corda… o “calçadão” estava pejado de avós, pais, filhos, cães; havia adultos e crianças a andar de bicicleta, patins,… e havia um miúdo que saltava à corda.

O Depois
Considerando o Antes e o Agora, o que podemos esperar do Depois?
Sendo que ainda estamos no Agora e não tendo a capacidade de adivinhar o futuro (pelo menos eu), apenas nos resta reflectir sobre as hipóteses que se nos deparam e como e o que fazer para melhorar a qualidade de vida daqueles que nos vão suceder.
O que será das crianças de amanhã? Como vão passar os seus tempos livres, se ainda os tiverem?
Com o medo que nos assola actualmente, com o crescendo de noticias de raptos, pedofilia, de uma sociedade consumista e cada vez mais amorfa, o que esperar do Amanhã?
Que valores estamos a transmitir aos jovens?
*
Texto: CF

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Amizades

O dia de hoje começou de forma inesperada. Ao chegar à estação do Metro, vinha a caminhar na minha direcção o (como se chama a quem conduz o metro?), "motorista", "maquinista", "condutor",... bem não interessa, ele vinha na minha direcção e aquela cara não me era estranha. Durante aqueles milésimos de segundos, que nos parecem uma eternidade, pensei "é ele, não é ele..."? Passamos um pelo outro e o meu cérebro a processar a imagem... parei... fiquei a olhar para aquela pessoa, que de costas para mim se ia distanciando a cada passo. Quando ele parou para entrar, também ele, no metro (para me conduzir), olhou para mim e como eu estivesse a olhar para ele com um sorriso, também ele sorriu. Caminhamos na direcção um do outro, cumprimentamo-nos - "Quanto tempo! Tudo bem?.... e com a família?... tenho de ir... eu também..." Soube a pouco!
Amigo da longa data, a quem já não via faz muito tempo. Durante a viagem de metro pensava "hoje sei quem me conduz", e sorria para mim mesma. A minha memória foi invadida pelos momentos vividos por aquele grupo de amigos, que nos anos noventa, se juntava aos fins de semana para cantar, dançar, comer, ir ao cinema, passear nos jardins do Palácio de Cristal,... e de uma célebre ida à "Quinta do Santoínho"... Bons tempos. É bom olharmos para trás e sermos invadidos por esta sensação de bem estar... porque vivemos, divertimo-nos... fomos felizes... Vou fazer um esforço para juntar essa gente num jantar e vamos reviver esses tempos memoráveis!
*
Texto: CF

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Escrevendo

Passaram os tempos em que o contacto com os amigos e familiares que viviam mais distantes era feito por carta. Era um bom exercício, transpor para o papel os sentimentos, as angústias, as alegrias vividas.

Existe inclusive, uma celebre frase muito utilizada em tempos idos, para iniciar estas missivas: "Querida(o) ... , espero que esta te encontre de boa saúde que nós por cá, todos bem."

Hoje, são poucos aqueles que ainda se aventuram a enviar uma carta. Os computadores substituíram o papel. Agora escrevem-se e-mails e sms, carregados de erros ortográficos (ainda não percebi, por ex., porque é que os "miúdos" (e não só) substituem o "c" pelo "k", não demora o mesmo tempo a escrever? E não ocupa o mesmo espaço?)

Antigamente namorava-se, também, por correspondência. A frase "Cartas de Amor, quem as não têm...", imortalizada na voz de Tony de Matos, perdeu a validade. Hoje não se escrevem cartas de amor, para ficarem guardadas e de vez em quando serem relidas e trazerem lembranças doces dos tempos vividos. Os Jovens de hoje não vão ter cartas de amor, para reler. Hoje, no amor, na amizade, na saudade ... trocam-se "mensagens" que depois de lidas se apagam, para "libertar espaço"!

Hoje, torná-mo-nos utilizadores compulsivos das novas tecnologias. Hoje, tudo é diferente. Para melhor ou para pior? Quem sabe?
De qualquer forma, hoje, vou escrever uma carta de amor.


Texto: CF

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Vem aí o Natal

No fim de semana fui ao shopping Cidade do Porto e verifiquei que o espaço já está decorado e iluminado para a época festiva que se aproxima. As montras das lojas de artigos para a casa, já estão enfeitadas... O natal começa cada vez mais cedo.

Quando eu era miúda, o meu pai comprava um "pinheirinho" (que era um pinheiro a sério) e no dia 1 ou 8 de Dezembro divertia-mo-nos a enfeita-lo com bolas e fios coloridos. Por baixo da árvore, criávamos uma base coberta de musgo salpicada com esferovite (neve), onde depois eram colocadas as figurinhas do presépio, incuindo a manjedoura onde repousa a figura central desta história toda - o Menino Jesus.

No "meu tempo", punha-se o sapatinho no fogão, para que o Menino Jesus, descendo pela chaminé, deixasse o presente que nos era destinado. De manhã acordava bem cedo, ansiosa para ver o meu presente. Actualmente escreve-se ao Pai Natal.

Agora as árvores artificiais estão em quase todas as casas (acho bem, também tenho uma). As decorações vão mudando de ano para ano. Este ano existem vários estilos de decoração natalícia; vi num folheto do Aki: Black & Silver (árvore preta com bolas pretas, brancas e prateadas), Blue Dream (árvore branca, enfeites brancos e azul claro), Nordich (árvore verde, enfeites brancos e vermelhos), Natura (árvore verde, enfeites de madeira e tecido, em vários tons de castanho), Passion (árvore preta, bolas de veludo em tons de preto, vermelho e dourado),... hum! estou indecisa, gostava de decorar a minha casa no estilo Black & Silver, ou Natura ou Passion, ou... bem, acho que me vou ficar pelo meu "silver green style" ou seja a minha árvorezinha verde com bolas prateadas...


Texto: CF

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Os tempos emergem

2007 … Outubro … 25 … 10:30h.
M80 … e …Enigma!
Tal vídeo… recuo.
Recuo até 1992, dia de estágio na Eniesse – Tecnologias de Informação, S.A..
Na sala de reuniões do primeiro andar à qual se acedia por um lance de escadas alcatifadas, apetrechava a mesa com garrafas de água individuais, os guardanapos e os respectivos copos (anteriormente limpos de quaisquer manchinhas existentes!) simetricamente alinhados com as cadeiras, quando fui interrompida pela Marta (outra estagiária):
“-Susana, tens uma chamada. Vou passar para a sala do lado que é mais sossegada!”
Após o meu agradecimento, atendo o telefone.
Na estação de rádio sintonizada passa: Enigma…
SR

Os tempos Mudam

Há algum tempo li um texto que se intitulava "Nascidos antes de 1986", onde se pretendia dar a conhecer às novas gerações os comportamentos das gerações de 60, 70 e inicio de 80, comportamentos aos quais, se tivéssemos que nos regular pelos padrões da actualidade, não teríamos "sobrevivido" (obviamente isto é um exagero, mas demonstra como os tempos mudaram em apenas duas décadas).
Lia-se por exemplo que quando pequenos, "roía-mos as nossas caminhas de bebé que eram pintadas com tinta à base de chumbo, (...) Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem (...) Não tínhamos Play Station, X Box. Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet(...) Jogávamos ao elástico ... e à bola ... ! Caíamos das árvores, cortava-mo-nos,...".
Além de tudo isto, ainda descobríamos atalhos para encurtar o caminho para a escola. Íamos a pé, sozinhos ou com outros colegas. Os pais, esses, já tinham ido trabalhar e ao sair deixavam o conselho: "tem cuidado, toma atenção ... não fales com estranhos" e pronto! Colocávamos a pasta às costas ou simplesmente levávamos os livros e cadernos na mão e lá íamos nós felizes e contentes.
Não havia telemóveis, mas os nossos pais sabiam os nossos horários e tinham "espiões" que os mantinham informados sobre se tínhamos regressado a casa logo após as aulas, se tínhamos demorado mais que o normal, se tínhamos ido para casa de algum outro colega...
A verdade é que os tempos mudaram, os perigos da sociedade moderna são reais e não se pode descurar a protecção das novas gerações!
"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, muda-se o ser, muda-se a confiança...."

Texto: CF

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Momentos doces

Ontem, enquanto aguardava pela minha vez, na caixa do supermercado, distraí-me a olhar para o expositor que ali estava colocado, onde podiamos encontrar chicletes das várias marcas e sabores. Depois de, com o olhar, ter vasculhado todas as caixinhas, desviei a atenção para o expositor contrário e foi então que vi - Sugus.
Logo me vieram memórias de tempos idos. Quando era míuda (aí pelos meus 10 ou 12 anos), o meu Pai saía para tomar o café depois de jantar e quando regressava, no bolso do casaco trazia Sugus, para mim e para a minha irmã.
Ontem voltei a ter 12 anos, a diferença foi que quem comprou os Sugus fui eu... e fiz uma doce viagem ... até casa.

Texto: CF

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Recordar é viver!

Os anos 80 estão na moda, desde as séries de TV às novas versões das músicas daquela década, dos 3 Dukes ao José Cid tudo se volta a vender... Mas ainda não tinha chegado este boom comercial já os anos 80 e as recordações da geração dos sobreviventes era o nosso tema preferido. Eu confesso-me um nostálgico destes tempos, porque tudo ou quase tudo daquela época recorda-me tempos em que os dias passavam devagar e fáceis de saborear.
Concordo com os que dizem que foi uma época de má qualidade no que se fazia, nomeadamente nas músicas, filmes e séries, mas foi a época em que eu vivi e são as cenas do Dodge Charger a saltar o rio e os antigos e básicos jogos de computador que nos lembram aqueles que foram provavelmente os melhores anos das nossas vidas.
Texto: SB

Vai no Batalha

Durante muito tempo foi no Batalha e na Sala Bébé e foi também no Águia D'Ouro, no Trindade, no Passos Manuel, no Foco, no Pedro Cem, no Lumiére ... que nos deixamos envolver pela magia do cinema. Agora, são as dezenas de salas com som Dolby Digital, que nos Shoppings nos "oferecem" filmes sem conta, semana após semana!

Texto: CF






quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Nostalgia

As folhas caem das árvores, como em todos os outonos de todos os anos. Fica-me a nostalgia do verão que passou, das idas à praia, dos banhos de mar, de ler um livro numa esplanada, de ficar na conversa até tarde abraçada pelo calor da noite ou de simplesmente, ao final do dia, olhar o mar, descansando o espirito atormentado por um dia de trabalho.

Texto: CF, Foto: FL